sábado, 10 de novembro de 2012

O FUTURO DO PODER



            
Barack Obama foi reeleito para comandar a nação mais poderosa (em que contexto?) do planeta.
            Vamos relembrar seu discurso em 2009: “nosso poder aumenta mediante seu uso prudente, nossa segurança emana da justiça de nossa causa, da força de nosso exemplo, das qualidades sóbrias da humildade e da moderação”.
            Quando a Rússia tentou “comprar” a liberdade e o sonho dos jovens daquele país com o Poder Duro, enfraqueceu a nação e semeou medo e desconfiança. O analista russo Alexei Mukhin resumiu bem o conceito: “O amor adquirido com dinheiro não dura muito. Isso é amor comprado. Não é muito confiável”.
            Do outro lado, em 2006 a China resolveu apostar no poder brando e se consolidou em agosto daquele mês na atuação do Jogos Olímpicos. O presidente Hu Jintao abriu a Cultura do país para que jovens de várias partes do planeta pudessem levar ao mundo centenas de sucursais do Instituto Confúcio, para promover a cultura chinesa no globo. As pesquisas de opinião revelaram uma melhoria fantástica em sua reputação internacional.
            Quando os EUA caíam, a China crescia e centenas de milhares de autores orientais seguidos dos resolutos ocidentais acompanhavam e tuitavam as notas, que dia a dia eram estampadas nas capas de jornais de todo o mundo.
            Na verdade, de todas as previsões em moda de a China, Índia ou Brasil superarem os Estados Unidos na próxima década, nada é mais provável de que as maiores ameaças podem vir dos “bárbaros modernos e dos atores não estatais”. (pg 13)
            Em um mundo baseado em insegurança cibernética, a difusão do poder pode ser uma ameaça maior que a transição do poder.

            O que vai significar exercer o poder na era da Informação global do século XXI?
      Que recursos produzirão poder? Nesta era, a revolução da informação e a globalização estão proporcionando novos recursos para os atores não estatais. Em 11 de setembro de 2001, um ator não estatal matou mais pessoas em Nova York do que o Estado do Japão em Pearl Harbor em 1941.

PODER INTELIGENTE

            É a combinação do poder duro da coerção e do castigo com o poder brando da persuasão e atração. (p14)
            Os EUA criaram a Comissão de Poder Inteligente, no Centro para Estudos Estratégicos e Internacionais.
            A conclusão dos especialistas era de a imagem dos EUA declinou e que agora era preciso deixar de exportar medo e passar a inspirar confiança.
            O poder sempre depende do contexto: uma criança que domina o game pode não saber jogar bola, ou nem mexer uma peça no tabuleiro de xadrez, ou ainda se perder numa sala de aula ordenada.
           
            Hoje o mundo vive em tabuleiro de Xadrez Tridimensional. Analise o gráfico do poder mundial atualmente em anexo:






          No topo está o poder militar, unipolar, onde por enquanto os EUA podem se manter um por um tempo;
No meio o Poder econômico , países como como Índia, China e Brasil vem ganhando destaque.
Na base, e o mais premente grupo está o grupo que inclui as relações transnacionais, banqueiros que transferem bilhões de dólares num clique de um continente a outro e a nova categoria dos cyber criminosos e atores não estatais.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Câmara aprova tipificação de crimes na internet

direto do UOL.

Quais as mudanças que essa lei pode gerar?
Você acredita que os cyber-criminosos estão preocupados?

A Câmara aprovou no início da tarde desta quarta-feira (7) dois projetos que modificam o Código Penal para transformar em crime condutas na internet, como o roubo de senhas e o uso de dados bancários obtidos de forma indevida ou sem autorização. Ambas seguem para a sanção presidencial. À tarde, os deputados devem analisar outra proposta relacionada ao assunto, o chamado marco civil da internet.
A primeira proposta aprovada ficou conhecida como “Lei Carolina Dieckmann”, em referência ao caso sofrido pela atriz em maio. Fotos íntimas dela foram publicadas na internet após invasão do seu computador. O Projeto de Lei 2793/11, de autoria do deputado Paulo Teixeira (PT-SP), estabelece a tipificação criminal de delitos informáticos como a violação indevida de equipamentos e sistemas conectados ou não à rede de computadores.
O texto estabelece prisão de seis meses a dois anos e multa para quem obtiver segredos comerciais e industriais ou conteúdos privados por meio da violação de mecanismo de segurança de equipamentos de informática. Ou seja, hackers que invadirem sistemas ou computadores podem ficar na cadeia por esse tempo. A punição aumenta em até dois terços se houver divulgação, comercialização ou transmissão a terceiro dos dados obtidos.
Já para o crime de “devassar dispositivo informático alheio”, também previsto no projeto encampado por Paulo Teixeira, com o objetivo de mudar ou destruir dados ou informações, instalar vulnerabilidades ou obter vantagem ilícita, o texto atribui pena de três meses a um ano de detenção e multa. Fica enquadrado no mesmo delito quem criar ou vender programa para hackers.
O outro projeto é o PL 84/99. Conhecido como “PL Azeredo”, em referência ao relator da proposta no Senado, o hoje deputado Eduardo Azeredo (PSDB-MG), o texto acabou esvaziado após acordo celebrado na Câmara. Ele tratava de uma série de crimes relacionados à internet. Tinha pontos polêmicos, como a guarda dos registros de entrada e saída dos usuários pelos provedores.
Com a apresentação do PL 2793/11, assinado por Teixeira e outros deputados, como Luiza Erundina (PSB-SP) e Manuela D’Ávila (PCdoB-RS), o PL Azeredo acabou restrito a crimes como roubo de senhas de banco. A pena para o crime é de reclusão de um a cinco anos e multa. Uma novidade do texto é a previsão de que mensagens com conteúdo racista sejam retiradas do ar imediatamente, como já ocorre atualmente em outros meios de comunicação, seja radiofônico, televisivo ou impresso.
Discussão
Uma parte dos deputados queria adiar a discussão da proposta. Um deles foi Miro Teixeira (PDT-RJ). O pedetista demonstrou preocupação com o que qualificou como a “construção de muros na internet”. Para ele, não existe a necessidade de modificar o Código Penal para acrescentar novos crimes. Miro entende que tudo que acontece na internet tem cobertura pela atual legislação.
Ele apresentou um requerimento para suspender a votação por duas sessões com o apoio do DEM. No entanto, a maioria do plenário rejeitou o pedido. “Promotores, juízes, profissionais de investigação insistem que é preciso modificar”, disse Azeredo. Ele citou, por exemplo, que o uso de vírus na rede de computadores não está previsto no Código Penal. “O assunto está maduro para votarmos”, resumiu.
À tarde, a expectativa é que os deputados votem o projeto que cria o Marco Civil da Internet. A proposta, relatada pelo deputado Alessandro Molon (PT-RJ), nem passou pela comissão especial que trata do tema. No entanto, o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), pautou a matéria para hoje. Pela manhã, Molon ainda fazia ajustes no relatório final e negociava com integrantes da base e da oposição.
Saúde
Após a análise dos dois projetos relacionados a crimes na internet, os deputados aprovaram também o Projeto de Lei 7177/02, de autoria da deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ). A proposta obriga os planos privados de saúde a fornecer às pessoas operadas do intestino (colostomia) ou da bexiga (urostomia) as bolsas usadas para coleta.



segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Eleições 2014: O voto de A a Z!


Já começamos a trabalhar no novo Curso de Redes Sociais para os jovens nas Eleições 2014.

Em breve vamos lançar um Manual Informativo sobre como os partidos políticos poderão conquistar os jovens de todo país frente às Eleições de 2014, que vão definir os futuros deputados estaduais e federais, senadores, governadores de Estado e o próximo presidente da República.

Algumas questões que norteiam e intrigam os profissionais de marketing político do país, e os Institutos que representam os partidos políticos brasileiros serão o ponto de partida em nossa nova pesquisa de trabalho. Perguntas que, se bem respondidas e acertadas, poderão mudar os rumos da próxima política.


1 - Como será a política estudantil daqui a 2 anos?

2 - Os partidos estão preparados para colher os votos dos jovens em 2014?

3 - O que a nova geração "y" e "z" pensa de política e qual será o perfil de integração dessa faixa em 2 anos?

4 - De que maneira os marketeiros da Blue State Digital ( de Barack Obama) trouxeram os jovens para o engajamento político?

5 - Como a Educação e a Cultura podem trazer os jovens para a política?

6 - O papel das igrejas no processo de conversão política entre os jovens e suas classes sociais;

7 - Os novos partidos políticos estão aí: uma fábrica de ideologia?
8 - A história de vida de um dos maiores profissionais de política do país: Paulo Catanante. Do caçador de marajás para o Brasil.

Estes e muitos tópicos serão discutidos neste manual que vai servir para educadores, políticos e interessados no gênero.