Terminadas as
eleições de 2012, que escolheram vereadores e prefeitos nos mais de 5 mil
municípios do país, é hora de pensarmos em 2014. A campanha 3.0 vai ser a
decisão do futuro.
Antes de
desenharmos esta etapa dos meios digitais, vamos definir a campanha 3.0. Criada
por John Markoff em 2006, em Nova Yorque, no York Times e publicada em seguida,
o que é conhecida como a nova onda da Rede se tornou o que se convencionou a
web 3.0.
Trata-se de
uma visão quântica do relacionamento entre o humano e a rede virtual. Essa nova
interação, também conhecida como “web semântica” seria uma humanização dos usos
da rede, em blocos de informações organizadas.
Um exemplo
seria se perguntássemos ao Google: “Vou receber dois mil reais de FGTS no mês
de Novembro e quero passar férias com minha esposa num lugar calmo e frio”. O
que me sugere? Pela versão atual, você teria em milésimos de segundos quatro
milhões, oitocentas e trinta e quatro mil páginas, com dados sobre rotas de
viagens, cidades, hotéis, vôos, leis sobre seguro desemprego, sem haver conexão
com seu pedido. A web semântica organiza os dados de forma intensiva para
responder de forma coerente sua busca, como se fosse um agente de viagens
executivo.
Com este
passo, a AXP entra definitivamente na era das Agências de Inteligência. O
projeto inicial surgiu na década de 90, em pesquisas encomendadas pela CIA e as
Forças Armadas nos EUA a fim de capacitar pequenos grupos para “polir” os
milhões de bytes digitais, num mundo cada vez mais global.
Aqui no
Brasil, em 1996 realizei um trabalho operacional com o Instituto Synapses,
junto a uma unidade do Exército Brasileiro, comandada pelo Cel. Teodoro, do 4º
BIB (Batalhão de Infantaria Blindada) de Osasco, que faz parte do comando
Militar do Sudeste. Durante oito meses realizamos testes de informação
cognitiva
Estamos à
frente da campanha da Blue State Digital, que tornou vitoriosa a candidatura de
Barack Obama, isso por que já estamos projetando neste ano, com exclusividade
em São Paulo estamos diante de um processo totalmente inverso, onde as pessoas
não querem apenas a informação. Querem a informação humanizada, filtrada com
bom senso.
Em 2012,
quatro anos depois da vitória de Bem Self com Obama nos EUA, as redes sociais
evoluíram. O Orkut caiu, facebook cresceu, Twitter ganhou notoriedade no Brasil
e agora temos novas ferramentas como o Instagram e o Foursquare. São 10 anos à
frente no quesito tecnologia em relação às eleições passadas.
Perguntas que
ainda estão sem respostas ou que ainda não trazem satisfatória digestão ao
paladar das questões: Como criar grupos efetivos de planejamento em redes
sociais para dar suporte às campanhas? Como projetar uma imagem efetiva dos candidatos
sem ferir os códigos do TSE? Como conhecer e mapear planos de governo nas redes
e reverter compartilhamentos e posts em votos? Como evitar a denúncia digital
simultânea?